TELESCÓPIO
CRIPTO

Bora acompanhar o preço do Bitcoin

Em semana de recuperação para os mercados globais, quando sobem os principais índices acionários e metais preciosos. O Bitcoin também acompanha, ainda que em ritmo menos intenso.

Os investidores se mantêm mais cautelosos nesse momento enquanto ainda seguem acompanhando os desdobramentos da falência da FTX e o possível contágio para outras corretoras, empresas e projetos cripto.

Afinal, os “efeitos colaterais” do colapso de Terra/Luna só vieram a ser conhecidos em sua totalidade nos meses seguintes, trazendo problemas para diversos fundos e plataformas de empréstimo em criptomoedas.

Mesmo tendo renovado a mínima do ano, o Bitcoin caminha para um fechamento semanal levemente positivo, precisando ainda superar o importante nível de US$18.000 para retomar uma tendência de alta.

Este nível, que coincide com a máxima cotação de 2017, ofereceu suporte por quase 5 meses antes de ser perdido e agora é esperado que ofereça resistência aos preços no curto prazo.

MetaMask coletará dados de seus usuários

A MetaMask é uma das carteiras de criptomoedas mais populares que existem, sendo usada para interagir com a blockchain Ethereum e outras redes. Ela permite acesso por meio de uma extensão do navegador ou celular, que pode ser usado para interagir com aplicativos descentralizados.

Aqui começa a primeira confusão: apesar de muitos dos aplicativos acessados pela MetaMask serem descentralizados, a carteira é produzida por uma empresa privada, a ConsenSys.

Então, por mais contraditório que pareça, usamos uma carteira centralizada para entrar num ecossistema descentralizado. Até aqui não há muito problema.

Mas uma decisão da ConsenSys trouxe críticas dos usuários da MetaMask. Ela disse que coleta alguns dados relacionados à identificação do usuário, como detalhes de contato, informações de perfil junto e algumas outras informações adicionais.

Segundo a atualização dos termos de uso, quem usa a rede padrão (RPC) da MetaMask, que é um serviço da ConsenSys chamado Infura, terá o endereço IP e o endereço da carteira usado para transações coletados.

Quando a comunidade cripto ouviu isso, não dava para esperar outra reação a não ser ficar chocada.

A primeira coisa que você não deve esquecer é que a MetaMask é um produto que, por exemplo, roda no navegador do seu computador e por isso não é a opção mais segura para seu rico criptodinheirinho.

E, como vimos, por ser fornecida por uma empresa privada, existem riscos adicionais como o de intermediação de terceiros e regulatórios.

Assim, não deixe valores altos por lá.

Em relação à privacidade, quanto aos dados pessoais coletados pela ConsenSys não há muito o que fazer se você continuar a usar o produto da empresa. Mas sobre o endereço de IP e endereço da sua carteira, a solução é simples: se você mudar para um RPC diferente do padrão da MetaMask, os dados financeiros não serão coletados.

Você pode encontrar RPCs alternativos no site ChainList ou procurar pelo RPC da POKT.

Por fim, vale a pena conhecer outras carteiras como a Block Wallet. Só não esqueça de fazer sua própria pesquisa e tomar decisões baseadas nela. Apenas damos sugestões para que você conheça mais sobre esse universo. Não encare essas informações como recomendação de serviços.

Lembre-se que o ecossistema blockchain sempre vai fornecer várias opções para seus participantes. Cabe a você desbravar este mundo e ser o dono de seu próprio caminho. E, de preferência, que seja descentralizado!

Hoje pode parecer loucura, mas muita gente vai se aposentar no próximo ciclo de alta do BTC. Fazendo a coisa certa, você leva de 2 a 3 ciclos para conquistar sua Independência Financeira com cripto... o difícil é ter a coragem de pôr isso em prática.

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