TELESCÓPIO
CRIPTO

Confira o mercado de criptomoedas!

Na primeira semana de 2023 os mercados globais operam sem direção definida, com as principais classes de ativos oscilando de forma geral entre leves altas e baixas.

Já na próxima semana, o discurso do presidente do FED, Jerome Powell, bem como os dados de inflação vindos dos EUA e China devem agitar novamente o calendário econômico e adicionar volatilidade para as cotações.

A tendência é que o preço do Bitcoin volte a acompanhar os índices americanos, uma vez que sua correlação de 30 dias com o S&P500 saiu do terreno negativo em novembro e voltou a subir para o patamar de 0.89, próximo do valor máximo de 1.0.

Pela análise técnica, o cenário permanece o mesmo encontrado ao final do ano passado, quando o Bitcoin negociava em tendência de baixa após perder importante nível de suporte.

Este nível, que vai marcado pelo retângulo em nosso gráfico em aproximadamente US$18.000, foi testado como resistência durante o mês de dezembro, onde também foi formado um importante topo local.

Dessa forma, os investidores devem seguir atentos a uma eventual superação dessa região de preços, em busca de sinais de reversão e para que possam voltar a vislumbrar uma retomada da tendência de alta na principal criptomoeda do mercado.

Brasil é o segundo país com mais usuários de DeFi

Segundo relatório da corretora Huobi, os Estados Unidos lideram o mercado de DeFi, com 31,8% de participação no tráfego total de operações.

A Huobi acredita que a liderança se deve ao fato de que DeFi se enraizou no país e houve muito investimento formal em criptomoedas, o que atraiu muitas startups para o Vale do Silício e Nova York.

Já o Brasil vem logo em seguida, com 5% de participação no mercado. O motivo pode ser porque o Brasil é o principal mercado de criptomoedas na América do Sul e muitos bancos e empresas de investimento estão oferecendo ou se preparando para oferecer serviços relacionados ao setor.

Além disso, o lançamento de ETFs de DeFi aumentou a conscientização sobre criptomoedas em geral.

No entanto, o cenário é diferente quando analisamos o mercado de finanças centralizadas.

Os EUA ainda lideram, mas com menos de 10% de participação, e são seguidos por Coreia do Sul, Rússia, Turquia, Japão e Ucrânia. O Brasil fica em sétimo lugar, com 3% de participação.

Uma hipótese para essa diferença entre finanças tradicionais e descentralizadas é que os usuários de DeFi são mais profissionais e experientes.

Um outro dado interessante do relatório é que mais de 42 países adotaram medidas regulatórias ou de orientação para a indústria de criptoativos, incluindo o setor de DeFi, em 2022.

Desse total, 36% foram classificadas como "positivas" e apoiam o crescimento da indústria, enquanto 32% foram "neutras" e apenas 32% foram "negativas" e restringem o uso de criptomoedas.

A Huobi afirma que "é importante que os governos reconheçam o valor e o potencial das criptomoedas e encontrem um equilíbrio entre regulamentação e inovação".

Quem diria… A Solana também ganhou sua memecoin de doguinho. O token BONK ganhou muita atenção nos últimos dias e levou o crédito pela recuperação recente do preço da SOL.

O BONK é o primeiro token de cachorro da blockchain Solana e foi distribuído em um airdrop para usuários da rede com a missão de remover a economia tóxica dos tokens vinculados à FTX. O airdrop resultou em mais de US$ 20 milhões em volume de negociação.

O aumento do uso da Solana, com aumento nas taxas recolhidas e no número de usuários ativos diários, pode ser um sinal de que a blockchain tem uma chance de prosperar, como o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, deseja.

Mas, pra quem gosta de se aventurar nessas moedinhas, é bom estar sempre atento: na manhã do dia 6 de janeiro o preço do ativo já tinha caído mais de 50% nas últimas 24 horas.

Aí a gente fica aqui na espectativa para ver se o impacto que o BONK causou na rede vai ser o suficiente para uma melhora de cenário de médio prazo ou se esses hypes estão durando cada vez menos tempo…

É esperar pra saber!

Em 4 dias o novo governo já mostrou que veio para entregar tudo aquilo que prometeu: copiar as medidas adotadas pelos outros países da América Latina, como Argentina e Venezuela.

O resultado por lá foi uma população miserável e de mãos atadas. Não espere pelo pior... PROTEJA-SE!

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