TELESCÓPIO
CRIPTO

Como anda o Bitcoin?

O Bitcoin renovou a máxima do ano, contrariando dados de inflação e mercado de trabalho que sinalizam que a economia americana ainda segue muito aquecida, o que tende a pressionar a inflação. Com isso, os investidores estão esperando mais aumentos de juros nos próximos meses.

Tal movimento de alta se intensificou quando o preço conseguiu romper a resistência que monitoramos na última edição, a região dos $22.300, marcada no gráfico com a linha rosa.

Notem no gráfico abaixo que após o rompimento, o preço disparou até o alvo que estávamos monitorando, sinalizado com a linha branca, na região dos $25.226.

Vale lembrar que esse nível é uma resistência extremamente importante que o Bitcoin falhou em superar em agosto de 2022, sinalizado com a elipse azul.

Caso consiga superar esse nível, podemos esperar um teste rápido na região da média de 100p no gráfico semanal, atualmente nos $27.800. Por outro lado, enquanto o rompimento não acontecer, as probabilidades de correção são maiores, até as linhas amarelas em $23.000, $21.500 e $20.500.

Na última semana, todo o mercado se mostrou preocupado com as ações da SEC, a comissão de valores mobiliários americana.

O órgão regulador ameaça abrir um processo contra a Paxos, emissora do token BUSD, alegando que ele se trata de um ativo mobiliário.

Além disso, o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS) ordenou que a Paxos parasse de emitir a stablecoin.

Desde então, o que não faltou foram rumores e especulações vindo de todas as partes.

Por exemplo, a mídia noticiou que a denunciante contra a Paxos e o BUSD era a Circle, empresa que emite uma stablecoin concorrente, a USDC.

Pouco tempo depois, o pânico se instaurou novamente quando o boato de que a própria Circle também foi notificada pela SEC sobre uma possível investigação.

A Circle negou as informações.

Mesmo com todo esse caos, uma stablecoin parece estar se fortalecendo com tudo isso: a USDT.

Mas qual a diferença entre a USDT, que também é centralizada e emitida pela empresa Tether, para a BUSD e USDC?

Tudo uma questão de localização…

Enquanto vemos a capitalização total de mercado do BUSD cair 2,5 bilhões de dólares, a do USDT passou por uma boa retomada e já ultrapassa a marca dos 70 bilhões.

A razão para a busca por USDT é que a sua emissora não está em solo americano. A Tether é propriedade da iFinex, com sede em Hong Kong, que também é proprietária da exchange de criptomoedas Bitfinex.

A SEC não pode proibir novas emissões dessa stablecoin. É claro que, ainda assim, a SEC pode criar ações para coibir o uso em território americano. Mas o cenário para o USDT ficou bem mais tranquilo do que para seus concorrentes.

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos está atuando a todo vapor no mercado de criptomoedas, o que pode ser uma preparação para uma tentativa mais ampla de regulamentação do setor.

Mas é improvável que a SEC inviabilize o mercado cripto. O que deve acontecer é que as emissoras de stablecoin irão procurar outros países mais receptivos aos ativos digitais.

E se caso ter moedas estáveis pareadas em dólar americano sempre for uma dor de cabeça, basta criarmos opções com outras moedas ou mesmo incentivar o uso de stablecoins pareadas em ouro ou outros metais preciosos.

Convenhamos que o dólar não é “a última bolacha do pacote”...

E não há por que nos desesperar… Se todas stablecoins do mundo se forem, tenho extrema confiança que o Bitcoin vai estar de braços abertos para receber quem quiser uma forma de dinheiro inteligente e descentralizado.

Se você quiser ler o material que o setor de Research da Criptomaníacos escreveu sobre toda a situação envolvendo as stablecoins, basta acessar:

O ataque às Stablecoins começou. A SEC proibiu a BinanceUSD (BUSD) e também serviços de Staking de diversas exchanges.

Como isso vai afetar o Bitcoin (BTC), o mercado cripto e você?

Deixa aquele likezão no vídeo se você está confiante no BTC!