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Olá, Criptomaníacos!

Acordei hoje e fui ler o Wall Street Journal. Me deparei com a notícia de que o governo americano quebrou o anonimato do BTC.

E é nesse clima de desconfiança que começamos nosso Telescópio. Afinal, quando o estado fala algo, a chance de ser mentira sobe a nível de alcançar a estratosfera.

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Análise do BTC

O Bitcoin ganhou força nas vésperas da divulgação da inflação com os investidores vendo a possibilidade de um cenário inflacionário menos forte. Com a divulgação dos dados de inflação ao consumidor e ao produtor vindo abaixo da expectativa na última quarta-feira, o preço ganhou mais tração e conseguiu superar a importante barreira dos 30k, sendo que agora briga para se manter acima desse patamar.

Além disso, isso trouxe muito otimismo quanto à retomada do interesse na renda variável, já que poderíamos estar muito próximos de um controle inflacionário e uma pausa do aperto monetário.

No cenário técnico, o Bitcoin briga para permanecer acima dos 30k, sendo que os principais suportes agora são as regiões que o preço ficou lateralizando nas últimas semanas, marcadas no gráfico abaixo com linhas amarelas, entre, $29.700, $28.900 e $27.700.

Com o preço conseguindo manter esses suportes nos próximos dias e depois superando a próxima resistência marcada no gráfico com a linha rosa, $30.600, o alvo passa a ser os $32.500, marcado no gráfico com a linha verde.

Um fechamento semanal dentro desse contexto é extremamente positivo para a continuação da tendência de alta de curto e médio prazo.

O anonimato do BTC caiu por terra?!

Recentemente o Wall Street Journal publicou um artigo afirmando que as autoridades federais dos Estados Unidos conseguiram quebrar o anonimato do Bitcoin.

O texto dá vários exemplos em que o governo conseguiu rastrear supostos criminosos pela Blockchain e interceptou o dinheiro, prendendo as pessoas envolvidas.

Embora essa notícia possa parecer alarmante para alguns usuários de Bitcoin, é importante lembrar que o Bitcoin não é anônimo, mas sim pseudônimo.

Isso significa que, embora a identidade dos usuários não seja revelada diretamente nas transações, ainda é possível rastrear as transações e vinculá-las a uma pessoa ou entidade através de outras informações.

Uma outra abordagem seria até considerar o BTC como anônimo, mas não esquecer o seu lado transparente e aberto.

Por exemplo, cada transação no Bitcoin inclui informações sobre os endereços de envio e recebimento.

Mesmo que as chaves privadas sejam mantidas em segredo pelos usuários, as chaves públicas e os endereços podem ser vistos por qualquer pessoa na blockchain.

Isso significa que, se alguém conseguir vincular um endereço a uma pessoa ou entidade específica (por exemplo, através de informações fornecidas por uma exchange de criptomoedas), será possível rastrear todas as transações realizadas por esse endereço.

Na verdade, muitas autoridades apenas monitoram os endereços e ficam esperando que as moedas sejam enviadas para uma exchange ou serviço que os vincule.

Então não há nenhuma quebra de código ou surpresas. O Bitcoin funciona perfeitamente dentro da proposta de pseudoanonimato que tem.

Agora, vamos conhecer duas técnicas usadas pelo governo e pesquisadores para vincular vários endereços a uma única entidade:

1 - A análise de cluster, que envolve o agrupamento de endereços. Isso pode ser feito de várias maneiras, como observando padrões de gastos e recebimentos, ou analisando informações de entrada e saída de transações.

Por exemplo, se dois endereços diferentes são usados como entradas em uma única transação, é provável que eles sejam controlados pela mesma entidade.

2 - A análise de fluxo, que envolve o rastreamento do fluxo de criptomoedas entre endereços.
Isso pode ser feito observando as transações na blockchain e seguindo o caminho das criptomoedas à medida que elas são transferidas entre endereços. Ao fazer isso, é possível identificar padrões e vincular vários endereços a uma única entidade.

Da mesma forma que os forenses têm suas técnicas, os usuários que lutam por maior privacidade possuem alguns recursos.

Vamos ver alguns deles a seguir.

 


Aumentando o Anonimato e Privacidade

Existem várias medidas que bitcoiners podem tomar para aumentar sua privacidade e manter o relativo anonimato ao usar o Bitcoin.

Se quer discrição, você deveria criar endereços novos a cada vez que for receber uma transação. Ao não reutilizar endereços, o rastreio é mais difícil.

Outra medida é o uso de redes de privacidade, como a Tor. Essas redes permitem que os usuários realizem transações ocultando seu endereço IP e outras informações que possam ser usadas para identificá-los.

Além disso, pode ser usada a técnica de CoinJoin para misturar suas transações com as de outros usuários.

CoinJoin é algo parecido com os mixers tradicionais de criptomoeda. Mas ela é considerada descentralizada, mais segura e menos propensa a regulamentações. A Wasabi Wallet oferece esse serviço.

Tá vendo? Nem precisa ficar falando de Monero e ZCash.

Embora o Bitcoin não seja completamente anônimo, existem várias medidas que os usuários avançados podem tomar para aumentar sua privacidade e manter o anonimato ao usar a criptomoeda.

Com essas dicas, os usuários podem desfrutar dos benefícios do Bitcoin enquanto protegem sua privacidade.

Enquanto isso, deixa o governo se iludir e brincar de pique esconde
Um dia eles aprendem os conceitos e fundamentos reais por trás do maior ativo do mercado cripto.

Finalmente a atualização Shanghai (Shapella) vai destravar os bilhões de dólares que estão presos na rede da Ethereum desde 2020.

Isso pode gerar uma avalanche de vendas que derrubaria o preço da ETH.

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Deixa aquele likezão no vídeo se você está confiante no BTC!

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DISCLAIMER:

Este relatório tem mero caráter informativo e educacional, não servindo de recomendação de compra ou venda para nenhum ativo.