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Alguns entusiastas compartilharam suas preocupações e ceticismo quanto à iniciativa, principalmente por estar claro que a oferta de EL Salvador é acessível a poucos.
Seria mais fácil até mesmo adquirir cidadania em um país da União Europeia com valores menores que esse.
Por exemplo, segundo a CoinTelegraph, Malta oferece cidadania a partir de 750.000 euros, proporcionando acesso ao investidor o acesso a toda a União Europeia.
Além disso, como já citamos, ilhas paradisíacas do Caribe, como Antígua e Barbuda, Dominica e Santa Lúcia, têm programas que exigem contribuições a partir de US$ 100.000 para seus fundos de desenvolvimento soberano.
Como opções intermediárias é possível citar Granada e São Cristóvão e Névis também têm suas próprias oportunidades, com contribuições começando em US$ 150.000 e US$ 250.000, respectivamente.
É claro que Bukele, que deixou recentemente a presidência do país para trabalhar na sua campanha de reeleição, está utilizando sua posição pró-Bitcoin para atrair investimento à nação.
Vale lembrar que o país já reconhece o Bitcoin como moeda legal e concede isenções fiscais sobre renda e ganhos de capital para empresas de tecnologia que investirem no país pelos próximos 15 anos.
Se por um lado essa pode ser a oportunidade de utilizar os lucros oriundos de investimento em Bitcoin sem taxas, fica o questionamento se vale a pena trocar a confiança da auto custódia pela “confiança” do estado.
Por mais sincera que seja a boa intenção do líder salvadorenho, quem garante que seu sucessor terá os mesmos ideais?
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