TELESCÓPIO
CRIPTO

Análise do BTC

Os mercados globais abriram em alta, impulsionados pela renovada máxima histórica do Dow Jones e pela perspectiva de cortes de juros pelo Federal Reserve no próximo ano. Os índices dos EUA mantêm uma trajetória positiva pela sétima semana consecutiva.

Os investidores adotam uma narrativa otimista, antecipando um pouso suave para a economia dos EUA, o que poderia levar o Fed a implementar cortes nas taxas mais cedo do que inicialmente previsto.

No mercado cripto, a expectativa é que o Bitcoin siga os passos das bolsas americanas, mantendo sua movimentação de alta. Desde a última edição, o BTC conseguiu romper o nível de gatilho, abrindo a possibilidade de um movimento ascendente aos os $46k, $48k e até $50k.

Para confirmar essa tendência, é crucial que o preço mantenha o nível de suporte atual em $42k e $41k.

Além disso, um aumento no volume de negociações, que pode ocorrer com o fechamento das bolsas, resultando em uma migração de liquidez para as criptomoedas.

Navegando pelo espaço da regulamentação fiscal, o Presidente Lula assinou o Projeto de Lei nº 4.173/23, incluindo ativos virtuais e carteiras digitais na lista tributária, especialmente quando mantidos além das fronteiras brasileiras.

Vamos mergulhar na nave fiscal e explorar essas novas fronteiras tributárias.

Inicialmente proposto de forma progressiva e em até 22,5%, o texto sancionado final estipulou uma tributação de 15%, no momento da alienação do ativo, ou seja, na venda.

As exchanges do exterior, para atender a lei, deverão reportar ao governo as movimentações dos clientes brasileiros.

Já por outro lado, será possível compensar as perdas nas operações com criptoativos, o que é um pequeno alívio na constelação tributária!

Mas, assim como na vastidão do espaço, muitos mistérios pairam. A Receita Federal tem o papel de fornecer as diretrizes sobre a tributação e regulamentação dos ativos virtuais e das carteiras digitais. Estamos na expectativa para decifrar esses enigmas fiscais!

O que eu devo fazer agora?

Uma coisa é certa: o governo quer que você declare as criptomoedas que estão em exchange no exterior. O mesmo se aplica às moedas digitais que você mantém em sua wallet pessoal.

Os investidores podem atualizar o valor declarado no IR de seus ativos no exterior, como criptomoedas, para refletir o valor de mercado em 31 de dezembro de 2023. Assim, será tributado a 8% sobre a diferença entre o custo original e o valor atual. Contudo, essa atualização é opcional e requer requisitos específicos.

Na declaração anual, as pessoas terão de informar separadamente seus ganhos com criptomoedas. Além disso, os rendimentos não serão mais tributados mensalmente.

São muitas mudanças, né?

No momento, o melhor a fazer é estudar e entender as possíveis alterações, que serão melhor instruídas pela Receita Federal quando o preenchimento da declaração anual chegar.

Você também pode já se preparar ao avaliar se compensa ter, na virada do ano fiscal, ativos em exchanges estrangeiras que podem ser forçadas a reportar os dados dos clientes brasileiros.

Temos 15 dias até o final do ano e este pode ser um prazo importante para tomar decisões que irão refletir como o governo enxergará e terá acesso aos seus dados e precioso dinheirinho digital, certo?

A principal fonte de informação para a criação desta edição foi o texto de Ana Paula Rabello e Gabriel Rother Candido para o portal Livecoins.

Em Terra de cego quem tem 1 olho é Rei, ou melhor, quem tem 1 Bitcoin é Rei!

A FASB, grupo responsável por definir os padrões contábeis nos EUA, anunciou novas regras que exigirão que empresas contabilizem criptomoedas como o Bitcoin pelo valor justo. As regras devem entrar em vigor em 15 de dezembro de 2024.

Deixa aquele likezão no vídeo se você está confiante no BTC!