TELESCÓPIO
CRIPTO

Mas e o BTC? Tá se parecendo com o que?

Em nova semana de grande agitação para os mercados globais, quando os índices S&P 500 e NASDAQ chegaram a oscilar mais de 6% entre mínima e máxima, as Criptomoedas também acompanham.

Após a forte recuperação nos preços ontem, mesmo com dados de inflação nos EUA acima do esperado, tanto o Bitcoin como o Ethereum chegaram na sexta-feira acumulando leves altas na semana.

Os investidores seguem monitorando a cada vez mais estreita região de preços em que o Bitcoin negocia, entre o importante suporte dos US$18.000 e a linha de tendência de baixa (LTB) que já dura desde o final de maio.

O estreitamento na região de preços também se traduz em uma menor volatilidade no horizonte de 30 dias, que chegou ao menor patamar desde novembro de 2020, quando o Bitcoin rompeu sua então máxima histórica e triplicou de preço nos 5 meses seguintes.

Um eventual novo aumento na volatilidade pode levar ao rompimento do suporte ou resistência mencionados, consequentemente dando início a um forte movimento nos preços.

Consideramos que o principal nível a se monitorar durante o final de semana é a possível superação do patamar de US$20.500.

💲 Tether dá um passo rumo à maior transparência e confiabilidade

Não importa se você ama ou odeia as stablecoins: a verdade é que elas se tornaram parte essencial do mercado cripto.

Para termos uma ideia, o volume diário negociado da Tether, também conhecida pelo seu ticker USDT, é maior do que o volume de negociação do próprio Bitcoin.

Fica fácil imaginar que se algo imprevisível ocorrer com uma grande stablecoin, que é o caso da Tether, todo o ecossistema cripto será afetado.

Sabendo da importância disso, a comunidade cripto sempre ficou de olho no ativo e mostra preocupação sobre a reserva de sua emissora.

Imagine só… E se todas as pessoas e empresas que possuem Tether precisarem trocar seus tokens por dólares? Será que existe uma reserva real para cada unidade de ativo emitido?

Pela desconfiança de investidores, assim como por algumas acusações e suspeitas a respeito das reservas da Tether, relatórios trimestrais começaram a ser emitidos com o intuito de tranquilizar os usuários do token.

Se a maior transparência ajudou a entender como a reserva era feita, um ponto de grande alerta e crítica foi levantado: mais de 30 bilhões de dólares estavam alocados em papéis comerciais. Há cerca de um ano atrás, a Bloomberg especulou que a Tether podia ter uma exposição exagerada a papéis comerciais chineses em um momento em que o setor imobiliários do país estava à beira do colapso.

Papéis comerciais representam títulos de crédito de curto-prazo emitidos para financiar défices de tesouraria. Ou seja, são empréstimos a curto-prazo com riscos consideráveis e poucas garantias.

Mas no dia de ontem houve uma boa novidade pela Tether: todos os papéis comerciais da empresa foram substituídos por letras do Tesouro dos Estados Unidos. Essas treasuries são títulos de dívida emitidos pelo governo americano, e têm o intuito de arrecadar recursos e financiar a dívida nacional dos Estados Unidos.

Segundo a emissora da USDT, “Reduzir papéis comerciais a zero demonstra o compromisso da Tether em lastrear seus tokens com as reservas mais seguras do mercado”.

Além de deixar sua stablecoin mais segura, a frequência de relatórios sobre as reservas da Tether passará de trimestral para mensal, dando mais um upgrade na transparência da empresa.

Nessa semana a Comissão de Valores Mobiliários lançou um parecer para explicar sua visão sobre os ativos digitais, esclarecer quando um token pode ser considerado um ativo mobiliário e coisas do tipo…

Um primeiro ponto importante é entender como a CVM pode classificar um token:

✅Token de Pagamento: busca replicar as funções de moeda (unidade de conta, meio de troca e reserva de valor)
✅Token de Utilidade: utilizado para adquirir ou acessar determinados produtos ou serviços;
✅Token referenciado a Ativo: representa um ou mais ativos, tangíveis ou intangíveis. São exemplos os “security tokens”, as stablecoins, os non-fungible tokens (NFTs) e os demais ativos objeto de operações de “tokenização”.

Essas classificações podem sofrer alterações, além de também entender que um token pode ser classificado em mais de uma categoria.

Os tokens mais propensos a serem considerados títulos mobiliários e, portanto, estar sujeitos a regulações, são os referenciados a ativos. Quando o órgão analisar um contrato de investimento coletivo, esses são pontos importantes para a decisão sobre ter ou não valor mobiliário:

✅Investimento: aporte em dinheiro ou bem suscetível de avaliação econômica;
✅Formalização: título ou contrato que resulta da relação entre investidor e ofertante;
✅Caráter coletivo do investimento;
✅Expectativa de benefício econômico: seja por direito a alguma forma de participação, parceria ou remuneração
✅Esforço de empreendedor ou de terceiro: benefício econômico resulta da atuação de terceiros e não do investidor;
✅Oferta pública: esforço de captação de recursos de forma popular.

Qualquer token que possa se encaixar como título de valor mobiliário deve ser ofertado em alguma plataforma licenciada pela CVM, contendo informações claras e transparentes sobre a arrecadação e uso dos fundos.

Caso um projeto ou empresa atuante no Brasil não siga o parecer, o Ministério Público e a Polícia Federal poderão ser acionados para a investigação e possível processo criminal.

Bitcoin consome muita energia? Bitcoin é poluente? Enquanto todos tacam pedra em sua mineração que ESBANJA energia, vemos os países "verdinhos", que o criticam, sem energia.

Será que eles realmente sabem o que estão fazendo? Confira com o Guilherme!

Deixa aquele likezão no vídeo pra mostrar para os governos que somos cheios de energia!

Você quer investir em criptomoedas mas não quer fazer trading?

Apesar de defendermos que trades de curto prazo podem aumentar sua rentabilidade, entendemos que nem todo mundo tem o tempo disponível pra operar.

Nesse caso, o ideal para essas pessoas é ter uma carteira bem fundamentada para o longo prazo, cujo objetivo seja acumular Bitcoins.

O Guilherme Rennó, nosso fundador, pensou em pessoas como você e decidiu criar a Carteira HODL, voltada para quem quer dar o primeiro passo no mercado cripto sem se preocupar em operar todo dia.

Você pode
assiná-la por apenas
R$ 19,90/mês
Saiba mais sobre o nosso produto
clicando no link abaixo!

Clique no botão e confira 👇