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TELESCÓPIO CRIPTO
A newsletter da Criptomaníacos
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Olá, Criptomaníacos!
O mercado de criptomoedas viveu momentos de tensão na última semana, após a notícia de que três dos principais bancos que atendem o setor entraram em colapso: Silvergate Bank, Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank.
Esses bancos eram responsáveis por oferecer serviços financeiros para empresas de cripto, como exchanges, fundos e provedores de stablecoins.
Hoje, vamos analisar os detalhes da crise bancária que abalou o setor de cripto, as consequências para o preço do Bitcoin e a situação do USDC como uma das principais moedas estáveis do mundo.
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Mas que mercado louco, hein?
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O Bitcoin iniciou a semana em forte alta e com os investidores digerindo a “quebradeira” dos bancos americanos, o que traz um contexto positivo para o mercado cripto. Com todo esse cenário, é provável que o FED não possa mais continuar subindo os juros.
Com a possibilidade dos juros não subirem no curto prazo, temos um contexto positivo para a renda variável, que inclui o Bitcoin, dando ao ativo a chance de mostrar seu potencial como reserva de valor e porto seguro para crises financeiras.
No contexto técnico, o Bitcoin está apenas testando a resistência da tendência de baixa, e precisa superar o nível dos $23.000 para poder destravar um novo movimento de alta que poderia levar o preço novamente para $25.300.
Por outro lado, se não romper e perder os suportes marcados em amarelo, podemos ver a continuação do movimento de baixa rumo às linhas azuis.
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Como três bancos quebraram em uma semana
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A crise bancária que atingiu o setor de cripto teve início na quarta-feira (08/03/2023), quando o Silvergate Bank anunciou que iria encerrar suas operações por causa de problemas financeiros. O banco, sediado na Califórnia, era um dos principais parceiros das empresas de cripto nos Estados Unidos, oferecendo serviços como contas correntes, transferências internacionais e custódia de ativos digitais.
O Silvergate Bank também era conhecido por sua rede de pagamentos em tempo real, chamada Silvergate Exchange Network (SEN), que permitia aos clientes comerciais transacionarem em dólares a qualquer hora do dia ou da noite. O SEN era usado por mais de 1.100 instituições de cripto, incluindo exchanges como Coinbase, Kraken e Gemini.
A notícia do fechamento do Silvergate Bank causou pânico entre os clientes do banco, que temiam perder seus fundos depositados. Alguns tentaram sacar seus saldos em dólares ou converter para outras moedas digitais, mas enfrentaram dificuldades técnicas e atrasos nas operações.
Na sexta-feira (10/03/2023) foi a vez do Silicon Valley Bank (SVB) anunciar sua insolvência. O SVB era um dos maiores bancos dos Estados Unidos e tinha uma forte presença no Vale do Silício, onde atendia cerca de metade das startups financiadas por capital de risco no país. Entre elas estavam muitas empresas ligadas ao setor de cripto.
O SVB era responsável pela custódia de 3,3 bilhões de dólares da Circle Internet Financial Corp., emissora da stablecoin USDC.
Assim, a falência do SVB provocou pânico entre os clientes do banco e os usuários da stablecoin, que temiam perder seus fundos depositados ou custodiados pelo banco. Houve uma tentativa em massa de retirada de saldos em dólares e de transferência de ativos digitais para outras plataformas ou carteiras pessoais.
Isso fez com que houvesse uma inevitável perda de paridade do token com o dólar.
Para completar, outro banco que atendia o setor de cripto anunciou seu fechamento no domingo: o Signature Bank, com sede em Nova York. O banco também era popular entre as empresas de cripto.
O Signature Bank oferecia uma plataforma de pagamentos em tempo real similar ao SEN, chamada Signet, que também possibilitava aos clientes o pagamento em dólares a qualquer momento.
A queda do Signature Bank gerou mais incerteza e medo entre os investidores de cripto, que se perguntavam se seus fundos estavam seguros. Alguns usuários tentaram resgatar seus valores, mas também enfrentaram problemas técnicos e demoras nas transações.
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Como os EUA agiram para conter a crise bancária?
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Diante da gravidade da situação, as autoridades norte-americanas decidiram intervir para evitar um colapso maior do sistema financeiro e do mercado de cripto. No domingo (12/03/2023), o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, anunciou um plano de emergência para garantir o acesso aos fundos dos depositantes do SVB.
O Fed disse que iria fornecer liquidez ao SVB por meio de uma linha de crédito especial e que iria assumir temporariamente o controle do banco até que fosse encontrada uma solução definitiva. O Fed também afirmou que os depositantes do SVB teriam acesso aos seus saldos em dólares a partir de segunda-feira (13/03/2023) e que não haveria limites ou restrições para saques ou transferências.
Além disso, o Fed anunciou que irá monitorar de perto a situação dos outros bancos afetados pela crise, como o Silvergate Bank e o Signature Bank, e que vai tomar as medidas necessárias para preservar a estabilidade financeira do país.
O anúncio do Fed foi recebido com alívio pelos clientes do SVB, que vão poder recuperar seus fundos depositados ou custodiados pelo banco. Muitos optaram por manter seus saldos em dólares ou convertê-los para outras moedas digitais, como o Bitcoin.
Outra medida que ajudou a restaurar a confiança dos investidores de cripto foi a declaração da Circle, que afirmou que todos os seus tokens USDC estavam totalmente respaldados por reservas líquidas em dólares e que não havia risco de perda de paridade com o dólar.
A Circle também disse que estava trabalhando com outras instituições financeiras para diversificar suas reservas e reduzir sua dependência de um único banco. A empresa ainda garantiu que os usuários poderiam resgatar seus tokens USDC por dólares ou outras moedas digitais sem problemas ou demoras.
A declaração da Circle foi bem recebida pelos usuários do USDC, que puderam verificar que seus tokens estavam seguros e estáveis em relação ao dólar.
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Recapitulando…
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A crise bancária que atingiu o setor de cripto na última semana foi um evento sem precedentes na história das moedas digitais. Três dos principais bancos que atendiam as empresas de cripto nos Estados Unidos entraram em colapso em poucos dias: Silvergate Bank, Signature Bank e Silicon Valley Bank (SVB).
Esses bancos eram responsáveis por oferecer serviços financeiros essenciais para o funcionamento do mercado de cripto, como contas correntes, transferências internacionais, custódia de ativos digitais e plataformas de pagamentos em tempo real.
A crise bancária afetou diretamente o preço do Bitcoin, que chegou a cair abaixo dos US$ 20 mil na sexta-feira (10/03/2023). Além disso, o cenário gerou incertezas sobre a estabilidade do USDC, uma das principais stablecoins do mercado, que é lastreada em dólares depositados em contas bancárias.
No entanto, uma rápida intervenção das autoridades norte-americanas conseguiu conter os danos e restaurar a confiança dos investidores.
Essas medidas tiveram um impacto positivo no mercado de cripto, que viu o Bitcoin recuperar parte das perdas e ultrapassar os US$ 22 mil nesta segunda-feira (13/03/2023). O USDC também se mantém estável em relação ao dólar, sem sofrer grandes desvios de sua paridade.
Apesar de todo o cenário obscuro, uma coisa é certa: os bancos faliram, alguns tokens perderam o peg, empresas fecharam e pararam de funcionar.
Mas a blockchain do Bitcoin segue funcionando sem nenhum problema. É por isso que devemos sempre dar preferência a deixar nossas criptomoedas em carteiras próprias.
Além disso, a impressora americana vai precisar ser ligada para garantir o dinheiro dos depositantes. Enquanto isso, a emissão do Bitcoin continua pequena e controlada.
Em qual moeda você confia mais?
A recomendação segue viva e mais forte: o dinheiro das operações do dia a dia, está bem se estiver na corretora. Mas o dinheiro do longo prazo… ahhh, esse deve estar guardadinho e bem seguro para a sua aposentadoria. <3
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O aperto de liquidez gerado pela SEC funciona como uma represa de dinheiro. Quando as comportas abrirem, o mercado será inundado e as criptomoedas tenderiam a ser as maiores beneficiadas. Mas os EUA tem um plano para impedir isso...
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DISCLAIMER:
Este relatório tem mero caráter informativo e educacional, não
servindo de recomendação de compra ou venda para nenhum ativo.
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