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Olá, Criptomaníacos!

Animados para o feriado?

Antes de começarmos, é importante lembrar que a data de hoje nos lembra sobre Tiradentes, um homem que lutou contra a cobrança abusiva de impostos e contra o estado absolutista.

Agora sim! Na edição de hoje vamos falar sobre os roubos que estão acontecendo nas carteiras de Ethereum, que são misteriosos e bem estranhos…

Análise do BTC

O Bitcoin teve uma semana difícil, dominada pela correção até o atual momento. Porém, o preço ainda segue acima dos principais suportes do curto prazo que mencionamos no início desta semana, a região dos 27k.

Agora, com a força vendedora voltando a predominar, podemos esperar por uma tentativa de rompimento do suporte do curto prazo enquanto o preço não conseguir voltar acima da resistência dos 29k, que antes servia como suporte para o preço.

Podemos esperar um fechamento semanal negativo entre 27k e 28k, mas que não tira o Bitcoin de tendência de alta no curto e médio prazo, sendo que só teríamos um fechamento semanal negativo para a continuação da alta se o preço fechar a semana confirmando o rompimento do suporte marcado com a linha rosa.

Se isso acontecer, podemos esperar que a próxima semana seja de correção, sendo que nesse cenário, os 25k poderiam ser o alvo da queda.

Ethereum hackeada?

Desde dezembro, um hack desconhecido tem limpado as carteiras de usuários avançados de criptomoedas e alertado desenvolvedores sobre a situação.

No total, já foram roubados mais de 50 milhões de reais.

O roubo não tem a ver com o código da Ethereum ou uma falha de segurança da sua rede. Na verdade, o que acontece é a venda dos tokens por ether dentro da própria carteira da vítima antes dos fundos serem sacados.

O hack parece trabalhar em horário fixo e afeta todos os tipos de pessoas, desde as mais iniciantes às mais experientes.

A MetaMask alertou seus usuários sobre o hack e pediu que eles tomem medidas para proteger suas carteiras e investimentos. Até mesmo funcionários da empresa já foram roubados.

O hack não acontece apenas com a Metamask, mas está sujeito a todo tipo de carteira, até mesmo sendo relatados problemas com carteiras físicas. Já foi identificado em outras 10 redes além da Ethereum.

Assim, é mais provável que o hacker tenha acesso a um banco de dados com milhares de chaves privadas. Dessa forma, ele passa horas do seu dia entrando nas carteiras e drenando os fundos.

Após os saques, ele ainda transforma as moedas em Bitcoin e passa os saldos em mixer de criptomoedas, o que faz com que o rastreio dos valores se torne extremamente difícil.

Como posso me proteger?

Entre as características das carteiras invadidas, vemos que elas foram criadas entre 2014 e 2022.

Então podemos concluir que o hacker tem em sua posse as chaves privadas de milhares de pessoas que criaram endereços em todos esses anos.

Se for isso mesmo, não adianta guardar bem sua chave privada, nem pôr em carteira física ou usar autenticação em dois fatores.

Com a chave privada, ele ainda vai poder recuperar a conta em uma nova carteira e efetuar o roubo.

Assim, a única solução que parece resolver é a criação de uma nova carteira, com nova chave privada e a transferência dos fundos para ela.

Uma outra dica importante é ter uma conta separada para entrar em sites e protocolos que você não confia.

Não há nada demais em testar todo tipo de serviço web3, ou se aventurar nas DeFis da vida… Mas você não deve usar a mesma carteira do seu holding para isso.

Além disso, considere trocar de tempos em tempos o endereço que você usa para testar vários protocolos pela web.

Com o passar dos anos, você mal se lembra por onde passou com seu dinheirinho e apenas revogar permissões podem não te livrar completamente de vulnerabilidades e roubos futuros.

Seja precavido, trate seus endereços com sabedoria e prudência, my friend!