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Entre as características das carteiras invadidas, vemos que elas foram criadas entre 2014 e 2022.
Então podemos concluir que o hacker tem em sua posse as chaves privadas de milhares de pessoas que criaram endereços em todos esses anos.
Se for isso mesmo, não adianta guardar bem sua chave privada, nem pôr em carteira física ou usar autenticação em dois fatores.
Com a chave privada, ele ainda vai poder recuperar a conta em uma nova carteira e efetuar o roubo.
Assim, a única solução que parece resolver é a criação de uma nova carteira, com nova chave privada e a transferência dos fundos para ela.
Uma outra dica importante é ter uma conta separada para entrar em sites e protocolos que você não confia.
Não há nada demais em testar todo tipo de serviço web3, ou se aventurar nas DeFis da vida… Mas você não deve usar a mesma carteira do seu holding para isso.
Além disso, considere trocar de tempos em tempos o endereço que você usa para testar vários protocolos pela web.
Com o passar dos anos, você mal se lembra por onde passou com seu dinheirinho e apenas revogar permissões podem não te livrar completamente de vulnerabilidades e roubos futuros.
Seja precavido, trate seus endereços com sabedoria e prudência, my friend!
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