TELESCÓPIO
CRIPTO

Análise do BTC

Em uma semana tranquila no cenário macro e com feriado nos EUA nesta segunda-feira, vemos menos liquidez e uma indecisão quanto a tendência dos principais índices e do Bitcoin, também.

No cenário macro, o que pode fazer preço na semana é a sabatina de dirigentes do FED, especialmente do Jerome Powell na câmara do senado americano para falar sobre os próximos passos da política monetária.

No cenário técnico, o preço segue brigando para romper resistências de curto prazo que, enquanto não forem superadas, esperamos pela continuação do processo de correção, sendo que, nos próximos dias, o Bitcoin pode ficar negociando entre $26.800 e $26.200.

Porém, se o suporte do curto prazo marcado no gráfico com a linha amarela não for mantido, podemos ver uma correção mais acentuada até o suporte até os $25.300, mais uma vez.

Você já deve ter ouvido pessoas falarem que o Bitcoin é péssimo para o meio ambiente, pois gasta mais energia que alguns países inteiros. Mas um novo estudo usou “impressões digitais” do modelo ASIC para medir o uso de energia do Bitcoin e diz que o consumo é menor do que o falado por aí.

ASIC é uma sigla para “Application-Specific Integrated Circuit” ou “Circuito Integrado de Aplicação Específica”, em português. É um tipo de chip que é projetado para executar uma tarefa específica. Existem, assim, modelos próprios para a mineração.

O que acontece é que estudos parciais antigos não consideraram que a tecnologia evoluiu e que as ASICs mais populares hoje em dia são muito mais eficientes. Assim, a diferença entre os cálculos antigos para o gasto real pode ter uma variação de 16%... essa é a conclusão da Coin Metrics.

É isso mesmo… Por ignorância ou conveniência, durante muito tempo tem se jogado o gasto energético da rede Bitcoin para cima.

Mas, ainda com os dados distorcidos, fica fácil ver como há apenas uma narrativa para fingir que o Bitcoin é ruim.

Gasto de energia em gráficos

Este gráfico mostra a energia elétrica gasta pelo sistema bancário tradicional, ouro e Bitcoin, durante o período de sua alta histórica.

É fácil tirar conclusões que o Bitcoin é um sistema bem mais eficiente, certo?

Já no gráfico a seguir, do Statista, podemos ver que o gasto de energia do Bitcoin vem crescendo de forma saudável, e que os cálculos estimados dos anos entre 2020 e 2022 poderiam estar um pouco inflados, não acha?

E ainda não se sustenta a acusação de impacto ambiental da mineração. Um estudo realizado pela CoinShares Research demonstrou que aproximadamente 74.1% da energia utilizada pela rede do bitcoin vem de fontes renováveis. Além disso, muitos mineradores estão em processo de mudança para fontes renováveis ​​de energia para reduzir seu impacto ambiental.

Por fim, algumas empresas estão trabalhando em soluções para reduzir o consumo de energia da mineração de Bitcoin, como a criação de novos algoritmos mais eficientes.

Assim podemos concluir que mineradores de Bitcoin não são destruidores do meio ambiente em busca de dinheiro acima de tudo. A rede Bitcoin é saudável e os próprios participantes já entenderam que usar fontes renováveis é lucrativo e mais correto.

O Bitcoin sempre surpreende, mostrando que ele já nasceu completo desde sua concepção, concorda?

BlackRock, gestora de US$8,5 trilhões, deve lançar ETF de Bitcoin. A aprovação cabe a SEC nos Estados Unidos que uma hora ou outra precisará ceder para as maiores administradoras de ativos do mundo.

Deixa aquele likezão no vídeo se você está confiante no BTC!